O cometa, fotografado do Chile, em janeiro de 1986
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No dia 19 de maio de 1910, o cometa Halley voltou a se aproximar da Terra, depois de 76 anos. O fato gerou pânico entre os que acreditavam ser o final do mundo.
Os charlatães enriqueceram com a venda de máscaras de gás, garrafas de oxigênio e até comprimidos milagrosos que protegeriam do cometa. A alemã Olga Hallenberg, então com 10 anos, contou que o medo dos adultos naquele maio de 1910 a marcou muito:
– Lá no céu estava aquele enorme cometa, com sua longa cauda, que varreria nosso planeta. Dizia-se que seus gases mortais desvastariam a Terra e a pele das pessoas seria simplesmente dissolvida. Meu pai nos tranqüilizou, dizendo que, se isso seria a morte, ao menos morreríamos todos juntos!
E o pai estava correto ao não se deixar levar pelo pânico e as crenças populares. A enorme cauda do cometa realmente não significou perigo algum. O astrônomo Klaus Lindner explica:
– A cauda é formada por gases inofensivos. Em grande parte, trata-se de vapor d'água, com pequenas partes de hélio e amoníaco.
Núcleo de 30 a 40 quilômetros
O nome do astro celeste vem de seu descobridor, o astrônomo britânico Edmond Halley. Ele calculou as órbitas de cometas já no século 18 e descobriu que este se movimentava em elipse, por isso retornaria a cada 75 anos. E quando o Halley realmente apareceu no céu em 1910, conforme o previsto, foi batizado com o nome do cientista.
Para se ter uma idéia do espetáculo, basta dizer que sua cauda media o dobro da distância entre a Terra e o Sol. Seu núcleo tinha um diâmetro entre 30 e 40 quilômetros. Os cientistas começaram a observá-lo em setembro de 1909, mas só em março do ano seguinte ele passou a ser visto a olho nu.
Por passar tão próximo do Sol, o fenômeno foi mais intenso, a cauda era mais visível, sua iluminação mais forte e ele permaneceu no céu por mais tempo. O Cometa Halley passou pela Terra em 1986 e retornará no ano de 2061
Fonte: DW-WORDL.D
segunda-feira, 19 de maio de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
Rússia conclui seu primeiro experimento para simular um vôo espacial a Marte
27/04/2008 - 06h59
Moscou, 27 abr (EFE).- Quatro voluntários russos concluíram neste domingo o primeiro de uma série de experimentos para simular um vôo a Marte, informou o Instituto de Problemas Médico-Biológicos (IPMB) da Academia de Ciências da Rússia.
Durante duas semanas os voluntários permaneceram fechados em um módulo onde a partir do sétimo dia foi sendo reduzido o nível de oxigênio e acrescentando por outro lado gás inerte argônio, explicou um representante do IPMB à agência "Interfax".
"Semelhante mistura de oxigênio, nitrogênio e argônio poderá ser usado durante os futuros vôos pilotados a Marte, pois permite reduzir o risco de um incêndio a bordo da nave espacial, assim como economizar reservas de oxigênio", disse o cientista.
Acrescentou que a mera redução da quantidade de oxigênio afeta o organismo humano e pode causar a morte, mas isto pode ser evitado elevando o conteúdo de argônio, cuja presença no ar é habitualmente de aproximadamente 1%.
"Este gás foi encontrado em Marte, portanto os cosmonautas poderão repor suas reservas diretamente nesse planeta, sem ter de transportar carga adicional", explicou.
Esse estudo faz parte do ambicioso projeto conhecido como "Marte-500", durante o qual seis voluntários permanecerão um total de 520 dias, o tempo da viagem de ida e volta a Marte, mais uma estadia de 30 dias na superfície marciana, em um simulador.
O experimento russo, cujo início está previsto para 2009, será desenvolvido em cinco módulos de 550 metros cúbicos, com a configuração, instrumentos e equipes que poderia haver nas futuras naves interplanetárias.
A viagem tripulada ao Planeta Vermelho é uma meta já estabelecida nos programas espaciais dos Estados Unidos, Rússia e China.
A Rússia anunciou há um ano o início dos preparativos para conquistar a Lua e Marte, com o objetivo que para 2015 suas naves não tripuladas cheguem à superfície selenita lunar e ao Planeta Vermelho.
UOL
Moscou, 27 abr (EFE).- Quatro voluntários russos concluíram neste domingo o primeiro de uma série de experimentos para simular um vôo a Marte, informou o Instituto de Problemas Médico-Biológicos (IPMB) da Academia de Ciências da Rússia.
Durante duas semanas os voluntários permaneceram fechados em um módulo onde a partir do sétimo dia foi sendo reduzido o nível de oxigênio e acrescentando por outro lado gás inerte argônio, explicou um representante do IPMB à agência "Interfax".
"Semelhante mistura de oxigênio, nitrogênio e argônio poderá ser usado durante os futuros vôos pilotados a Marte, pois permite reduzir o risco de um incêndio a bordo da nave espacial, assim como economizar reservas de oxigênio", disse o cientista.
Acrescentou que a mera redução da quantidade de oxigênio afeta o organismo humano e pode causar a morte, mas isto pode ser evitado elevando o conteúdo de argônio, cuja presença no ar é habitualmente de aproximadamente 1%.
"Este gás foi encontrado em Marte, portanto os cosmonautas poderão repor suas reservas diretamente nesse planeta, sem ter de transportar carga adicional", explicou.
Esse estudo faz parte do ambicioso projeto conhecido como "Marte-500", durante o qual seis voluntários permanecerão um total de 520 dias, o tempo da viagem de ida e volta a Marte, mais uma estadia de 30 dias na superfície marciana, em um simulador.
O experimento russo, cujo início está previsto para 2009, será desenvolvido em cinco módulos de 550 metros cúbicos, com a configuração, instrumentos e equipes que poderia haver nas futuras naves interplanetárias.
A viagem tripulada ao Planeta Vermelho é uma meta já estabelecida nos programas espaciais dos Estados Unidos, Rússia e China.
A Rússia anunciou há um ano o início dos preparativos para conquistar a Lua e Marte, com o objetivo que para 2015 suas naves não tripuladas cheguem à superfície selenita lunar e ao Planeta Vermelho.
UOL
quinta-feira, 24 de abril de 2008
China apresenta novo robô lunar
4/04/2008 -
09h24
da Efe, em Xangai
A Academia de Tecnologia Aeroespacial de Xangai apresentou seu novo protótipo de veículo de prospecção lunar que a China espera enviar à Lua em 2013. Os cientistas chineses já trabalharam no veículo por três anos, informou o governo local nesta quinta.
Reuters
Veículo robotizado terá sensores para evitar buracos lunares
Veículo robotizado terá sensores para evitar buracos lunares
O protótipo ainda não tem um nome oficial, mas as autoridades disseram que ele pode se deslocar a 100 metros por hora, pesa 200 quilos e tem 1,5 metro de altura. A imprensa chinesa compara sua aparência com a do veículo americano de prospecção Spirit. Não foi divulgado quanto dinheiro a China investiu no projeto até agora.
O robô conta também com um painel de alimentação solar e possui várias câmeras desenvolvidas para registrar imagens em três dimensões e transmitir um sinal de vídeo em tempo real.
O veículo robotizado, que possuirá sensores para evitar buracos e obstáculos no terreno, também poderá extrair amostras do solo e realizar alguns tipos de análises.
O jornal "Shanghai Daily" publicou em sua edição de hoje uma imagem do protótipo.
Especial
* Astronauta sul-coreana diz que ficou com medo por erro no pouso da Soyuz
* Experimento pretende recriar miniburacos negros
* Apesar de erro em aterrissagem, Nasa diz que Soyuz é segura
* Stephen Hawking defende continuação da conquista do espaço
Especial
* Leia o que já foi publicado sobre programas espaciais
09h24
da Efe, em Xangai
A Academia de Tecnologia Aeroespacial de Xangai apresentou seu novo protótipo de veículo de prospecção lunar que a China espera enviar à Lua em 2013. Os cientistas chineses já trabalharam no veículo por três anos, informou o governo local nesta quinta.
Reuters
Veículo robotizado terá sensores para evitar buracos lunares
Veículo robotizado terá sensores para evitar buracos lunares
O protótipo ainda não tem um nome oficial, mas as autoridades disseram que ele pode se deslocar a 100 metros por hora, pesa 200 quilos e tem 1,5 metro de altura. A imprensa chinesa compara sua aparência com a do veículo americano de prospecção Spirit. Não foi divulgado quanto dinheiro a China investiu no projeto até agora.
O robô conta também com um painel de alimentação solar e possui várias câmeras desenvolvidas para registrar imagens em três dimensões e transmitir um sinal de vídeo em tempo real.
O veículo robotizado, que possuirá sensores para evitar buracos e obstáculos no terreno, também poderá extrair amostras do solo e realizar alguns tipos de análises.
O jornal "Shanghai Daily" publicou em sua edição de hoje uma imagem do protótipo.
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