sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Nasa diz ter prova definitiva de que houve água em Marte

Imagem feita pelo jipe Opportunity comprovaria que já existiu água em Marte. Foto: Nasa/Divulgação
Imagem feita pelo jipe Opportunity comprovaria que já existiu água em Marte
Foto: Nasa/Divulgação

IRENE KLOTZ
Um jipe da Nasa encontrou a prova mais convincente até agora de que Marte teve água no passado - um veio de gesso, mineral depositado pela água, projetando-se a partir de uma rocha antiga. O jipe Opportunity e seu "gêmeo" Spirit chegaram em 2004 a lados opostos do planeta. Com o auxílio de sondas orbitais, eles ofereceram ao longo dos anos várias pistas convincentes de que o planeta nem sempre foi tão frio e seco quanto hoje.
A maior dessas provas, apresentada nesta semana na conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco, é um fino veio de gesso numa rocha da beirada da cratera Endeavour, que tem 154 km de diâmetro.
O gesso geralmente se forma pelo fluxo de água dentro de rochas. "É a observação mais 'à prova de balas' que acho que já fizemos em toda essa missão", disse Steve Squyres, pesquisador-chefe dos jipes Spirit e Opportunity.
O Spirit não está mais operacional, mas o Opportunity continua enviando dados de Marte. Materiais depositados pela água já haviam sido encontrados a céu aberto, o que dificulta sua interpretação, já que eles podem ser deslocados pelo vento. Já o veio de gesso oferece uma análise mais inequívoca, por estar gravado na rocha.
Segundo Squyres, as características químicas e geológicas do veio "simplesmente gritam (que havia) água." Atualmente, a Nasa está enviando outra sonda para Marte, a Curiosity, para investigar a existência atual ou passada de água na cratera Gale, em outro ponto do planeta.
Reuters

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011


Nasa divulga que planeta 'parecido com a Terra' é primeiro habitável

Redação SRZD | Ciência e Saúde | 05/12/2011 17h45
Foto: Divulgação
A agência espacial Nasa anunciou nesta segunda-feira a descoberta do primeiro planeta habitável fora do nosso Sistema Solar. O corpo foi encontrado durante as buscas por corpos similares à Terra, em uma região habitável de um outro sistema descoberto pelo potente telescópio Kepler. De acordo com pesquisadores, o fato de estar em um sistema solar indica grande possibilidade de também haver água no planeta, possibilitando vida.
O planeta, chamado de Kepler 22b, é o primeiro exoplaneta indicado pela Nasa como apto para abrigar vida. Até agora, é também o menor já encontrado em uma região habitável de um sistema com estrela similar ao Sol. Ainda assim, ele tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra.
Outro dado importante é de que a temperatura média do corpo é de 22 graus, confirmando a possibilidade de vida. Ainda assim, os cientistas ainda não puderam dar certeza sobre o composição do novo globo (se há predominância de rochas, gases ou líquidos).
Para um dos cientistas do programa Kepler, Douglas Hudgins, a descoberta recente é um "grande marco" para as pesquisas que buscam um planeta similar a Terra.
O telescópio tem a capacidade de registrar o brilho emitido por mais de 150 mil estrelas. O processo de descoberta ocorre quando um dos planetas passa em frente às luzes emitidas. O Kepler registra a variação de brilho, tornando possível verificar tamanho e formato do astro. Ainda assim, é necessário que o corpo passe pelo menos três vezes pelo campo indicado.
Kepler-22b está a 600 anos-luz de distância da Terra e leva 290 dias terrestres para completar uma volta ao redor da estrela do sistema.
De acordo com a Nasa, outros corpos de similaridade com a Terra teriam sido indicados por pesquisas anteriores, porém a existência destes planetas habitáveis nunca chegou a poder ser confirmada. Além disso, estruturas de tamanho parecido com o do nosso planeta foram encontradas, mas estas não teriam condições propícias para abrigar vida como a entendemos.

Comentários (3)

Isso evita spams e mensagens automáticas.
Roberto
05/12/2011 19:56:29
Impressionante a capacidade que esses telescópios tem de nos mostrar pontos longíncuos do universo. O Hubble se aposentando nos mostrou maravilhas, agora é a vez do Kepler. Se há vida ou não fora do nosso mundinho, só num futuro talvez ainda bem distante, poderemos saber...
Harold
05/12/2011 18:54:23
Tudo muito lindo e perfeito......mas.... 600 mil ano-luz é "chão que não acaba mais", humanamente inatíngivel ! ( 1 ano-luz tem cerca de 9,5 trilhões de quilômetros).
MARIO
05/12/2011 18:54:15
Eu acredito muito que exista vida fora da terra, seria impossivel dada as possibilidade pela infinidade de possibilidade que existe no universo, mas acho que é inutiu saber se existe vida fora da terra, pois jamais iremos ver estes seres, portanto acho que deveria gastar menos dinheiro pra este propósito, deveria gastar este dinheiro com os seres da terra que estão morrendo de fome e sem infra estrutura, resumindo é um tratamento desumando.